sábado, 18 de maio de 2013
Diz o meu grande amigo Buk em um de seus textos em prosa: "O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece."
E não poderia estar tão mais certo e errado ao mesmo tempo. É óbvio que o amor é um preconceito. Se eu resolvo amar Fulana porque ela me apetece mais do que a Ciclana, isso claramente é um preconceito contra a Ciclana, tadinha. Ela nunca terá o meu amor, enquanto a Fulana poderá esbaldar-se com isso.
Entretanto, o que o meu grande amigo diz aí é totalmente incorreto partindo do princípio de que "amamos" o que "precisamos". Um pai ama seu filho porque precisa? Uma esposa ama seu marido porque precisa? Não. Amam porque decidiram amar. O Amor é DECISÃO do ser humano. Não é sentimento. Não é romance. E sobre isso eu já escrevi:
Se o Amor fosse algo que "simplesmente acontece", como gostam de dizer por aí, não haveria razão lógica para existir uma promessa de Amor até que a morte intervenha. O Amor não é uma atração, não é um impulso. O Amor é uma decisão. Quando essa decisão é tomada, DEVE-SE viver por ela. Se não existe a real decisão de entregar a própria vida, não existe amor e não existe qualquer motivo para declarar a existência do Amor.
sábado, 9 de março de 2013
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Hoje tive a honra de cumprimentar o Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior, sacerdote que mais contribuiu diretamente no meu processo de retorno à Igreja e que até hoje me auxilia infinitamente nesse processo de conversão.
Sou infinitamente grato a Deus por mais esse grande momento na história recente da minha vida.
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Se o Amor fosse algo que "simplesmente acontece", como gostam de dizer por aí, não haveria razão lógica para existir uma promessa de Amor até que a morte intervenha. O Amor não é uma atração, não é um impulso. O Amor é uma decisão. Quando essa decisão é tomada, DEVE-SE viver por ela. Se não existe a real decisão de entregar a própria vida, não existe amor e não existe qualquer motivo para declarar a existência do Amor.Isso eu escrevi em junho desse ano e relembrei agora lendo o blog do Marcell. Mandei bem.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Hoje fui, a pedido dos meus pais, na reunião de pais e professores da escola do meu irmão mais novo. Vale lembrar que eu também estudei lá até 1996. Na minha época a escola era bem mais "pobrinha" estruturalmente. Hoje tem até ar condicionado nas salas, pra se ter uma idéia. Infelizmente o que cresceu em estrutura, decresceu no que promete ser o "ensino". Informação importante: meu irmão está na sexta série.
Essa reunião era pra apresentar os professores e foi aí que meu queixo caiu. Quando a professora mais coerente é a de EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, algo necessariamente está errado.
Tudo começou com a diretora, uma senhora de uns 60 anos, dando um discurso excessivamente longo falando de redes sociais entre outras coisas e enaltecendo o trabalho do "brilhante" grupo de professores que iria se apresentar em seguida. E que apresentação. Um festival de egocentrismo, auto-exaltação e baboseira sem precedentes na minha vida. Tudo bem uma pessoa ser um ignorante completo e não buscar conhecimento. Cada um segue a vida que bem entende. Eu, por exemplo, fui assim por muito tempo e ainda tenho meus freqüentes momentos de ignorância profunda. Entretanto, e isso é o mais importante, eu não me proponho a dar aula de porra nenhuma, muito menos pra crianças. Aquele grupo "brilhante" que estava lá não só é de uma ignorância e uma preguiça magnânimas, como também se acha no direito (e alguns eu imagino que no dever) de passar isso adiante PRA CRIANÇAS.
A primeira a se apresentar foi a professora de matemática. Egocentrismo em nível alto. Nas palavras dela, "eu estou aqui pra fazer as crianças gostarem de matemática". Como se nenhuma criança no mundo na história da humanidade já tenha gostado desta matéria insuportável. Nos EUA as crianças boas em matemática vão pra faculdade com QUINZE anos, mas é lógico que ela ignora esse fato. Até nesse país mequetrefe que a gente vive existem "olimpíadas de matemática". O que ela queria dizer, claramente, é: "eu estou aqui pra ser querida com esses pivetes pra eles me adorarem". Fracasso.
Em seguida, ciências. Eu admito que nessa matéria, hoje em dia, não tem como acertar. Por outro lado, espera-se, no mínimo, que em uma aula de ciências se ensine...bem, ciências! Biologia, química, física, sei lá. Qualquer bosta que seja...CIÊNCIAS! Bom, não é o caso. A professora, que era até gatinha, vai ensinar "moral". Reciclagem de lixo e até um pouco de caridade são os focos da menina. Isso sem contar, é lógico, com o famigerado aquecimento global, lenda na qual só brasileiros ainda acreditam. Fiquei realmente preocupado.
Depois disso veio ensino religioso e algo como "cidadania", uma matéria só, com uma professora que achava que trabalho "voluntário" é voluntário mesmo que seja obrigatório e teve de ser corrigida pelos próprios alunos, história, na qual a professorinha (mais gatinha que a outra) nem falou muita besteira, mas também não falou muito de nada, educação física, que sei lá porque diabos trocaram pra algum nome grande e bizarro relacionado à ortopedia e que eu não lembro mais, educação artística e, finalmente, os dois carros chefes de imbecilidade demente e revolucionária da noite: português e geografia.
O professor de português deu um show. Falou que esse negócio de escrever texto "escrito", entregar pro professor e receber de volta com a nota e as correções é coisa do passado. Ele vai ensinar todos os tipos de texto......pois é, eu também não entendi na hora. Ele explicou: vão fazer textos audiovisuais, textos nas camisetas (note-se: não necessariamente escritos), textos disso e daquilo. Vão aprender qualquer bosta que serve pra uma criança de doze anos tanto quanto um telefone serve pra um surdo, menos a ler e escrever. Pra que tudo isso? Óbvio: pra ser idolatrado pelas crianças, por ser o professor legal que não dá aula, e pra ser idolatrado pelos colegas e superiores e pelos pais, por ser o professor inovador, que traz novas idéias pra aula. Pra confundir com um asno, bastava um chapeuzinho com orelhas e andar de quatro, porque o resto tá tudo dentro do estereótipo.
Quando eu achei que não podia piorar, surge o astro, o magnânimo, o grande imbecil dos imbecis: o professor de geografia. Esse eu nem tenho palavras pra descrever a burrice doentia que habita a mente do sujeito. Em termos práticos, ele falou basicamente a mesma coisa que o asno de português, com a diferença de que eu não fui com a cara dele e sempre achei geografia um saco, mas gostava de copiar e pintar os mapas, atividade responsável pelo pouco — mas ainda vivo — conhecimento dessa matéria que eu ainda tenho. Pois é, esse ser de inteligência inexistente "é contra" pintar mapinha. Pra ele, "existe atlas pra isso, pra consultar quando der curiosidade". Muito lógico. Esse retardado mental disse que vai ensinar os alunos a serem críticos, a questionarem, vai ensinar "porque estamos aqui e pra onde vamos". Em outras palavras: além do egocentrismo patológico, esse doente ainda vai ensinar pra criançada co-mu-nis-mo. E ele ainda falou que tem combinado com a comunistinha de "ciências" um projeto de educação ambiental. Valha-me Deus.
Um festival de horrores do qual eu não pretendo ser testemunha mais uma vez. Espero que até os dias em que eu venha a ter um filho, eu já more em algum país decente ou já tenham, por milagre, aprovado homeschooling no Brasil.
Em tempo: essa escola é particular, se diz católica e tem até nome de Santa. Vejam em que nível de barbaridade encontra-se a educação escolar brasileira. Óbvio que eles só poderiam ser a "escola da região que mais aprova candidatos no ENEM" ou algo que o valha. É triste.
Essa reunião era pra apresentar os professores e foi aí que meu queixo caiu. Quando a professora mais coerente é a de EDUCAÇÃO ARTÍSTICA, algo necessariamente está errado.
Tudo começou com a diretora, uma senhora de uns 60 anos, dando um discurso excessivamente longo falando de redes sociais entre outras coisas e enaltecendo o trabalho do "brilhante" grupo de professores que iria se apresentar em seguida. E que apresentação. Um festival de egocentrismo, auto-exaltação e baboseira sem precedentes na minha vida. Tudo bem uma pessoa ser um ignorante completo e não buscar conhecimento. Cada um segue a vida que bem entende. Eu, por exemplo, fui assim por muito tempo e ainda tenho meus freqüentes momentos de ignorância profunda. Entretanto, e isso é o mais importante, eu não me proponho a dar aula de porra nenhuma, muito menos pra crianças. Aquele grupo "brilhante" que estava lá não só é de uma ignorância e uma preguiça magnânimas, como também se acha no direito (e alguns eu imagino que no dever) de passar isso adiante PRA CRIANÇAS.
A primeira a se apresentar foi a professora de matemática. Egocentrismo em nível alto. Nas palavras dela, "eu estou aqui pra fazer as crianças gostarem de matemática". Como se nenhuma criança no mundo na história da humanidade já tenha gostado desta matéria insuportável. Nos EUA as crianças boas em matemática vão pra faculdade com QUINZE anos, mas é lógico que ela ignora esse fato. Até nesse país mequetrefe que a gente vive existem "olimpíadas de matemática". O que ela queria dizer, claramente, é: "eu estou aqui pra ser querida com esses pivetes pra eles me adorarem". Fracasso.
Em seguida, ciências. Eu admito que nessa matéria, hoje em dia, não tem como acertar. Por outro lado, espera-se, no mínimo, que em uma aula de ciências se ensine...bem, ciências! Biologia, química, física, sei lá. Qualquer bosta que seja...CIÊNCIAS! Bom, não é o caso. A professora, que era até gatinha, vai ensinar "moral". Reciclagem de lixo e até um pouco de caridade são os focos da menina. Isso sem contar, é lógico, com o famigerado aquecimento global, lenda na qual só brasileiros ainda acreditam. Fiquei realmente preocupado.
Depois disso veio ensino religioso e algo como "cidadania", uma matéria só, com uma professora que achava que trabalho "voluntário" é voluntário mesmo que seja obrigatório e teve de ser corrigida pelos próprios alunos, história, na qual a professorinha (mais gatinha que a outra) nem falou muita besteira, mas também não falou muito de nada, educação física, que sei lá porque diabos trocaram pra algum nome grande e bizarro relacionado à ortopedia e que eu não lembro mais, educação artística e, finalmente, os dois carros chefes de imbecilidade demente e revolucionária da noite: português e geografia.
O professor de português deu um show. Falou que esse negócio de escrever texto "escrito", entregar pro professor e receber de volta com a nota e as correções é coisa do passado. Ele vai ensinar todos os tipos de texto......pois é, eu também não entendi na hora. Ele explicou: vão fazer textos audiovisuais, textos nas camisetas (note-se: não necessariamente escritos), textos disso e daquilo. Vão aprender qualquer bosta que serve pra uma criança de doze anos tanto quanto um telefone serve pra um surdo, menos a ler e escrever. Pra que tudo isso? Óbvio: pra ser idolatrado pelas crianças, por ser o professor legal que não dá aula, e pra ser idolatrado pelos colegas e superiores e pelos pais, por ser o professor inovador, que traz novas idéias pra aula. Pra confundir com um asno, bastava um chapeuzinho com orelhas e andar de quatro, porque o resto tá tudo dentro do estereótipo.
Quando eu achei que não podia piorar, surge o astro, o magnânimo, o grande imbecil dos imbecis: o professor de geografia. Esse eu nem tenho palavras pra descrever a burrice doentia que habita a mente do sujeito. Em termos práticos, ele falou basicamente a mesma coisa que o asno de português, com a diferença de que eu não fui com a cara dele e sempre achei geografia um saco, mas gostava de copiar e pintar os mapas, atividade responsável pelo pouco — mas ainda vivo — conhecimento dessa matéria que eu ainda tenho. Pois é, esse ser de inteligência inexistente "é contra" pintar mapinha. Pra ele, "existe atlas pra isso, pra consultar quando der curiosidade". Muito lógico. Esse retardado mental disse que vai ensinar os alunos a serem críticos, a questionarem, vai ensinar "porque estamos aqui e pra onde vamos". Em outras palavras: além do egocentrismo patológico, esse doente ainda vai ensinar pra criançada co-mu-nis-mo. E ele ainda falou que tem combinado com a comunistinha de "ciências" um projeto de educação ambiental. Valha-me Deus.
Um festival de horrores do qual eu não pretendo ser testemunha mais uma vez. Espero que até os dias em que eu venha a ter um filho, eu já more em algum país decente ou já tenham, por milagre, aprovado homeschooling no Brasil.
Em tempo: essa escola é particular, se diz católica e tem até nome de Santa. Vejam em que nível de barbaridade encontra-se a educação escolar brasileira. Óbvio que eles só poderiam ser a "escola da região que mais aprova candidatos no ENEM" ou algo que o valha. É triste.
segunda-feira, 12 de março de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Seguindo a ordem, a faixa #6 é Keep Your Hands Off My Baby, gravada pela primeira vez por uma moça chamada Little Eva, em 1962. Nesse mesmo ano ela tinha surgido com o hitzinho The Loco-Motion, um clássico do início dos anos 60. Devo dizer que a negrinha tá de parabéns.
Versão do Live at the BBC
Versão original, da Little Eva
The Loco-Motion, também da Little Eva
Versão do Live at the BBC
Versão original, da Little Eva
The Loco-Motion, também da Little Eva
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The Loco-Motion
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Too Much Monkey Business, faixa #5 do Live at the BBC, é do glorioso negão safado Chuck Berry, lançada em 1956. Essa é uma daquelas foi gravada por umas oitenta e sete mil pessoas e até o Johnny Thunders fez uma própria "versão" na qual ele troca o "monkey" por "junkie". Gurizadinha do punk rock não é nada fácil.
Versão do Live at the BBC
Versão original, do Chuck Berry
Coverzinho do Kinks
Too Much Junkie Business, do Johnny Thunders and the Heartbreakers
Versão do Live at the BBC
Versão original, do Chuck Berry
Coverzinho do Kinks
Too Much Junkie Business, do Johnny Thunders and the Heartbreakers
Tenho ouvido compulsivamente o Live at the BBC dos Beatles faz umas três semanas. Que disco mais massa. Pois me deu vontade de sair pesquisando os coverzinhos massa que eles fazem e ver de onde saíram. A maioria eu já conheço de trocentos outros discos dos anos 50 e 60 que eu curto afu, mas nunca parei pra ver a verdadeira origem, já que nessa época todo mundo gravava música de todo mundo.
I Got a Woman, faixa #4 do disco, musiquinha do Ray Charles, lançada em 1954 (baseada numa baladinha cristã chamada It Must Be Jesus, do Southern Tones, que tocava no rádio na hora em que ele estava escrevendo), é a primeira da lista.
Versão do Live at the BBC
Versão original, do Ray Charles
It Must Be Jesus, do Southern Tones
I Got a Woman, faixa #4 do disco, musiquinha do Ray Charles, lançada em 1954 (baseada numa baladinha cristã chamada It Must Be Jesus, do Southern Tones, que tocava no rádio na hora em que ele estava escrevendo), é a primeira da lista.
Versão do Live at the BBC
Versão original, do Ray Charles
It Must Be Jesus, do Southern Tones
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Hoje fiquei mais de uma hora no Beira-Rio, de manhã, pra trocar minha carteirinha por uma nova. A idéia era usar a foto abaixo, na qual estou fardado com minha primeira camiseta do Sport Club Internacional, mas a atendente barrou minhas justíssimas intenções e acabou sendo uma foto meia-boca qualquer tirada na hora.
Andar pelo Beira-Rio em dias e horários "normais" me agrada muito. Lembro de uma vez que fui levar currículo pra trabalhar lá, anos atrás, e fiquei umas duas horas esperando pra ser atendido, vendo de longe os treinos das categorias de base, adorando estar ali "fora de hora" e pensando em como seria muito afudê ter que ir ali todos os dias. Enfim, um dia vai acontecer, de um jeito ou de outro.
Amanhã começa mais uma jornada na América. E VAMOS INTER!
Andar pelo Beira-Rio em dias e horários "normais" me agrada muito. Lembro de uma vez que fui levar currículo pra trabalhar lá, anos atrás, e fiquei umas duas horas esperando pra ser atendido, vendo de longe os treinos das categorias de base, adorando estar ali "fora de hora" e pensando em como seria muito afudê ter que ir ali todos os dias. Enfim, um dia vai acontecer, de um jeito ou de outro.
Amanhã começa mais uma jornada na América. E VAMOS INTER!
domingo, 13 de novembro de 2011
Checklist 2011:
√ Motorhead
√ Ringo Starr and His All-Starr Band
√ Pearl Jam
Ringo tocou Beatles e PJ tocou Ramones. Ano espetacular. Todo mundo de parabéns.
√ Motorhead
√ Ringo Starr and His All-Starr Band
√ Pearl Jam
Ringo tocou Beatles e PJ tocou Ramones. Ano espetacular. Todo mundo de parabéns.
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domingo, 23 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Escrevi isso ontem e deixei sem postar, pra se ter uma idéia do estado em que eu me encontrava:
Depois de quatro mil novecentos e quarenta e seis mililitros de ceveja e mais uns cinquenta de uísque, não tenho mais pra onde levar essa noite. O caminho claro e de direito é a cama.
Depois de quatro mil novecentos e quarenta e seis mililitros de ceveja e mais uns cinquenta de uísque, não tenho mais pra onde levar essa noite. O caminho claro e de direito é a cama.
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